Outras espécies já foram vistas em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) da Cidade, como bicho-preguiça, corujas-buraqueiras e até uma onça-parda, na APA Serra do Guararu


Já são conhecidos, na Cidade, mascotes como o bicho-preguiça que vez ou outra surge na Avenida Puglisi, vindo do maciço da Serra de Santo Amaro; as corujas-buraqueiras, em meio aos arbustos de jundu, na orla da Enseada. Agora, um terceiro mascote, um tamanduá-mirim, começa a ser visto com frequência no Morro do Sorocotuba, também na Aérea de Preservação Ambiental (APA) Serra de Santo Amaro. Na Serra do Guararu já foram identificados até animais ameaçados de extinção, como a onça-parda, por exemplo.


As constantes visitas desses animais silvestres evidenciam o trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Guarujá, sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), única cidade do Estado de São Paulo a criar duas APAs municipais, a da Serra de Santo Amaro, cobrindo bairros como Astúrias, Pitangueiras e Enseada e da Serra do Guararu, que compreende a região Leste do Município, próxima à travessia de balsas com Bertioga, área conhecida como o Rabo do Dragão.


Com a criação das APAs, Guarujá garante a preservação de quase 50% de todo seu território. De acordo com o titular da Semam, Sidnei Aranha, as APAs são espaços de enorme diversidade de espécies da Mata Atlântica, restingas, manguezais e outras formações. Segundo ele, o processo de desenvolvimento precisa ocorrer de forma sustentável e com o devido cuidado para preservação dos ricos biomas.


“Com muita felicidade recebemos a notícia do tamanduá avistado no Morro do Sorocotuba, e também da onça-parda recentemente vista na área dos condomínios, na APA Serra do Guararu, e as corujas buraqueiras, retornando às áreas de jundu, na Praia de Enseada. Tudo isso, certamente, é um sinal de que estamos no caminho certo nas políticas de proteção ambiental. Definitivamente, a natureza é sabia e, sobretudo, responde com generosidade, quando é bem tratada”, destaca o secretário.