Festividades serão realizadas neste sábado(14) e domingo (15), na Igreja Matriz (Centro)

e na Capela Santo Amaro, no Jardim Conceiçãozinha

Conhecido como amigo de São Bento, Guarujá celebra neste domingo (15), o Dia de Santo Amaro, Padroeiro da Cidade. Para comemorar a data, a Prefeitura realizou uma semana de comemorações, com entrega de equipamentos importantes para Município. As festividades contam também com procissão e missa solene em louvor ao santo.

Neste sábado (14), às 18h30, acontece a apresentação do Coral Municipal, seguida de missa festiva na Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Amaro (Avenida Puglisi, s/nº-Centro).

Já no Domingo (15), na mesma Paróquia, a partir das18 horas, haverá procissão pelas ruas do Centro. Os fiéis saem da Igreja Matriz passando pelas ruas Washington, Artur Costa Filho, Leomil, Puglisi, retornando para Matriz. Logo em seguida, às 19 horas, terá missa campal em frente à Matriz. Ao final, haverá quermesse.

Já na Capela Santo Amaro, localizada na Rua Waldemar Tangari, 316 – Jardim Conceiçãozinha, a partir das 18 horas acontece procissão. O público segue pelas ruas Mario Silveira, Ver. Luiz Carlos Romazzini, Waldomiro Macário e retorna à Capela. Em seguida missa solene.

Santo Amaro

O Dia de Santo Amaro foi instituído como feriado municipal em Guarujá com base na Lei Federal 605, de 5 de janeiro de 1949. Conhecido também como Mauro, Amaro nasceu em Roma, na Itália, no século VI. Ele entrou muito cedo para a vida religiosa, tornou-se beneditino aos 12 anos de idade. Foi apontado como um exemplo de virtude, obediência e abertura à ação do Espírito Santo.

O milagre mais famoso do santo – o qual teria sido um dos grandes responsáveis pela sua canonização – é uma visão de São Bento, de um jovem se afogando em um pequeno rio. Bento, então, teria chamado Amaro e pedido a ele que tentasse salvar o garoto. O santo focou de tal modo na realização desta tarefa que, sem notar, andou sobre as águas, salvando o menino.

Em Guarujá, a primeira manifestação religiosa em louvor a Santo Amaro aconteceu em 1545, dois anos após o batismo da ilha, quando o comerciante português José Adorno mandou construir uma capela para o santo. Apesar de não haver qualquer vestígio desse templo, acredita-se que ele teria sido erguido na localidade hoje conhecida como Santa Cruz dos Navegantes.