SANTOS
06/12/2022 05H54
Mais de 11 quilômetros de galerias de águas pluviais em 17 bairros de Santos e na orla foram desobstruídos em novembro pela Prefeitura, em um serviço de manutenção realizado diariamente na Cidade.
Além disso, quase 26 quilômetros de canais de oito bairros, faixa de maré, comportas e de córregos também foram atendidos no mês passado em limpeza manual e capinação de taludes. Já o desassoreamento mecanizado removeu 776,21 toneladas de detritos em canais e caixas de drenagem, e outras 102,74 toneladas em galerias.
O levantamento foi apresentado nesta segunda-feira (5) pelo secretário Wagner Ramos, titular da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos), órgão responsável pela coordenação e supervisão dos trabalhos, a cargo de sete equipes da Prodesan.
Em novembro, foi realizada a limpeza de 11.235m de galerias em 17 bairros, 7.695m de ramais (26 bairros), 786 bocas de lobo (28 bairros) e 447 poços de visita em 25 bairros.
Completando o serviço, 241 caixas de decantação na orla e nos bairros Aparecida, Alemoa, Castelo e Morro da Nova Cintra; 70m de canaletas nos bairros Aparecida e Caneleira, e nos morros São Bento e Ilhéu Alto, e ainda nove caixas de sopé no Jabaquara, Caneleira e Morro da Nova Cintra.
BOCAS DE LOBO
Porta de entrada do sistema de drenagem, as bocas de lobo devem estar sempre desobstruídas, de forma a garantir o correto escoamento da água da chuva. “A presença de lixo de qualquer espécie nas ruas bloqueia as bocas de lobo”, frisou o secretário, lembrando que o volume é facilmente levado pela chuva, podendo provocar alagamentos, sobretudo se houver coincidência com maré alta.
CANAIS
Em novembro, o serviço mecanizado de desassoreamento prosseguiu no canal e nas caixas de drenagem da Avenida Jovino de Melo, na Zona Noroeste, iniciado no mês anterior. Também em novembro foram retiradas 102,74 toneladas de materiais e lodo das galerias de águas pluviais, totalizando 206,97 toneladas em dois meses, e outras 776,21 toneladas no desassoreamento mecânico, que, com as 529,67 toneladas retiradas em outubro, chega à marca de 1.305,88 toneladas de detritos removidos em dois meses.
Ainda no mês passado, a limpeza manual e a capinação dos taludes cobriram 25.883m de oito canais da Zona Leste (avenidas Nilo Peçanha, Moura Ribeiro, Almirante Cochrane, Coronel Joaquim Montenegro, Senador Pinheiro Machado, Siqueira Campos, Campos Sales e Washington Luís), além da faixa da maré e comportas, e os córregos dos morros do José Menino e do Tetéu.
BAIRROS – Em novembro, foram desobstruídos e limpos 11.235m de galerias de águas pluviais nos bairros Vila Mathias, Campo Grande, Embaré, Gonzaga, Macuco, Pompéia e Vila Belmiro, na Zona Leste. Na Zona Noroeste, foram atendidos os bairros Alemoa, Areia Branca, Caneleira, Castelo, Chico de Paula, Rádio Clube, Saboó, Santa Maria, Vila São Jorge e Morro da Nova Cintra.
A desobstrução dos 7.695m de ramais atendeu, na Zona Leste, além da orla, a Vila Mathias, Aparecida, Boqueirão, Campo Grande, Embaré, Gonzaga, Jabaquara, José Menino, Macuco, Marapé, Pompeia e Vila Belmiro. Na Zona Noroeste, Alemoa, Areia Branca, Caneleira, Castelo, Chico de Paula, Bom Retiro, Rádio Clube, Piratininga, Saboó, Santa Maria, Vila São Jorge e Ilheu Alto. Também foi atendido o Morro da Nova Cintra.
Foram desobstruídas 786 bocas de lobo nos seguintes bairros: Centro, Vila Mathias, Aparecida, Boqueirão, Campo Grande, Embaré, Encruzilhada, Gonzaga, Jabaquara, José Menino, Macuco, Marapé, Pompeia e Vila Belmiro. E ainda: Alemoa, Areia Branca, Caneleira, Castelo, Chico de Paula, Bom Retiro, Rádio Clube, Piratininga, Saboó, Santa Maria, Vila São Jorge, Ilhéu Alto e os morros da Nova Cintra e São Bento.
A limpeza de 447 poços de visita contemplou o Centro, Vila Mathias, Aparecida, Boqueirão, Campo Grande, Embaré, Encruzilhada, Gonzaga, Jabaquara, José Menino, Macuco, Marapé, Pompeia e Vila Belmiro. E também Alemoa, Areia Branca, Caneleira, Castelo, Chico de Paula, Rádio Clube, Saboó, Santa Maria e Vila São Jorge, além dos morros da Nova Cintra e São Bento.
COMO É O SISTEMA DE DRENAGEM
Santos possui mais de 11.930 bocas de lobo, também conhecidas por bueiros, equipamentos de drenagem localizados em pontos estratégicos nas sarjetas, junto ao meio-fio, para captação das águas das chuvas. São construídas em alvenaria e concreto, redirecionando o volume pluvial às tubulações, que desembocam nos canais.
O sistema conta com pelo menos 6.291 poços de visita, construídos na via pública ou na calçada, posicionados nos pontos de interligação de trechos de redes, mudanças de diâmetro, nível ou direção de tubulações. Além de impedir que as redes se rompam com a pressão da água da chuva, eles servem como acesso para as equipes de manutenção e limpeza.
Para manter a fluidez da rede pluvial, diminuindo riscos de alagamento, a limpeza e a desobstrução são realizadas pelas equipes tanto de forma manual, com o auxílio de pás ou varas de metal, quanto com o uso de caminhão hidrojato. Por meio de uma mangueira, o hidrojato libera água em pressão dentro da rede, empurrando os resíduos, que são, na sequência, removidos pelas equipes.