A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), Raquel Gallinati, deixa consignados os cumprimentos respeitosos por parte da entidade a Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), eleito em segundo turno governador do Estado de São Paulo para a gestão (2023/2026).
Ao mesmo tempo, reitera a necessidade urgente de o mais novo chefe do Palácio dos Bandeirantes colocar em prática ações que possam melhor equipar e valorizar as forças de segurança, incluindo a Polícia Civil e seus delegados:
“O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo cumprimenta o próximo governador pela vitória nas urnas neste domingo (30/10), dia de festa e de consagração da Democracia brasileira. Externamos os votos de sucesso nesta desafiadora nova missão de Tarcísio como governador de todos os paulistas”.
“A eleição de Tarcísio quebra a hegemonia do PSDB, de um governo que, para a Segurança Pública foi incompetente. Foram 30 anos de gestão que deixaram refém a população do Estado de São Paulo. Esperamos que, a partir de 2023, ações sejam adotadas, para que, num curto e em médio prazos, os cidadãos tenham mais segurança e tranquilidade de ir e vir”, torce Raquel.
A presidente reforça que o Sindpesp está à disposição do novo governador de São Paulo para contribuir com sua gestão e reforça a necessidade de Tarcísio colocar em prática algumas das propostas defendidas pela entidade que visam o fortalecimento da Polícia Civil paulista e a prestação de melhor serviço à população, que, há anos, clama por mais segurança:
- Autonomia e independência funcional da Polícia Civil, por intermédio da escolha do Delegado-Geral em lista tríplice, para o exercício de mandato temporário;
- Investimento em Inteligência Policial, como instrumento eficaz de combate ao crime organizado;
- Aperfeiçoamento da Justiça Criminal;
- Aumento salarial para todas as carreiras da Polícia Civil | atualmente, São Paulo é um dos estados com pior holerite do País para a categoria
- Realização de concurso público para suprir em caráter de urgente o déficit de aproximadamente 16 mil policiais civis de um total de 41.912 mil previstos no quadro de recursos humanos
- Adequação da Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo (LOP) – Lei Complementar nº 207/1979 -, que corrige distorções que violam direitos e garantias individuais dos policias civis;
- Regulamentação da remoção dos policiais civis de suas sedes de exercício, com fundamento em critério objetivo, estabelecido com base no interesse da atividade policial, evitando injustiças e perseguições;
- Criação de critérios objetivos e técnicos para a promoção e a ocupação de cargos de chefia em todas as carreiras.