A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) recebeu oficialmente a doação de duas áreas no município do Guarujá que estão sendo empregadas na construção de habitações do Programa Vida Digna, em benefício de famílias que vivem em palafitas e áreas alagáveis na cidade do Litoral Sul de São Paulo. A assinatura dos documentos de transferência dos dois terrenos foi formalizada na sede da companhia, no centro de São Paulo, pelo prefeito Valter Suman e o presidente da CDHU Silvio Vasconcellos, nesta sexta-feira (7/10).
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Com esta formalização, a CDHU reúne toda a documentação necessária para a conclusão dos empreendimentos que já estão em plena construção para realocar 580 famílias do Complexo Prainha/Marezinha, que há décadas moram em área irregular em situação precária. As obras estão a todo vapor, com oito torres em construção e mais três em fase de fundação. “A formalização da doação é um passo importante para atingirmos o objetivo de erradicar as palafitas no litoral de São Paulo, oferecendo moradia digna para a população que vive exposta a riscos sanitários e ambientais”, disse Silvio Vasconcellos.
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A área maior tem 9,4 mil m2 e fica, na região da Enseada, onde a CDHU já está construindo 340 unidades habitacionais do Programa Vida Digna. As obras desse conjunto habitacional estão avançadas e as primeiras unidades devem ser entregues nos próximos meses. O outro terreno tem 7,3 mil m2 de área contínua, fica na região de Parque da Montanha, onde segue em construção o Projeto Guarujá ‘N’ com outras 240 habitações.
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Estes dois empreendimentos totalizam as 580 unidades habitacionais previstas pelo convênio firmado entre a prefeitura e a CDHU. O acordo prevê que a prefeitura entra com o terreno enquanto a edificação das moradias é realizada pela companhia, com recursos do Governo do Estado de São Paulo.
O Vida Digna tem como objetivo a erradicação de palafitas na Baixada Santista, onde as pessoas vivem em situação de alta vulnerabilidade social e sanitária. Os empreendimentos no Guarujá priorizam as famílias do Complexo Prainha/Marezinha, que há décadas moram nestas condições, em área irregular, de expansão portuária que pertence à União, sem as condições básicas de habitabilidade e nem a infraestrutura necessária para moradia.
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