Novo empreendimento residencial é destinado a famílias oriundas de palafitas ou áreas inundáveis; programa foi lançado em 2021 e abrange cinco municípios
 

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) autorizou neste domingo, 25 de setembro, o início das obras de 228 apartamentos em São Vicente como parte do Programa Vida Digna, destinado ao reassentamento de cerca de 3,5 mil famílias oriundas de palafitas e áreas inundáveis, na Baixada Santista. O evento contou com a presença do coordenador da Unidade de Gestão Serra do Mar e Litoral Sustentável, Eduardo Velucci, do Prefeito da cidade Kayo Amado e do Secretário de Governo do Estado de São Paulo, Marcos Penido.
 

O evento atraiu moradores de São Vicente e futuros beneficiários do empreendimento , na manhã deste domingo (25/9).

Em São Vicente, o empreendimento São Sebastião receberá investimentos de R＄ 41,6 milhões e será construído na Rua Waldemar Braga, nº 158, Parque Bitaru. Cada apartamento terá dois dormitórios, sala, cozinha, área de serviço, banheiro e varanda, distribuídos 41,75m² a 42,08m² de área útil. O conjunto habitacional contará com estacionamento, bicicletário, área de lazer e playground.
 

Lançado em agosto de 2021 pelo Governo do Estado e executado pela CDHU, o Vida Digna vai investir no total cerca de R＄ 600 milhões no processo de reassentamento de aproximadamente 3,5 mil famílias nas cidades de Praia Grande, Guarujá, Santos, São Vicente e Cubatão, proporcionando moradia digna e definitiva para uma população que vive atualmente em situação de extrema vulnerabilidade.
 

Atualmente, já estão em obras 1.510 unidades habitacionais em oito empreendimentos nos municípios de Cubatão (116), Guarujá (580), Praia Grande (100) e Santos (714). Os demais conjuntos habitacionais, que somam mais 1,8 mil unidades, estão em processo de licitação ou já estão contratados.
 

O Secretário de Governo do Estado de São Paulo, Marcos Penido, falou à população durante a cerimônia.

O programa também prevê a recuperação socioambiental e requalificação das áreas ocupadas por palafitas na orla do estuário de Santos. Outra ação, a ser articulada com as prefeituras, é a implantação de áreas de lazer e outros usos compatíveis naqueles locais que serão desocupados, o que permitirá a prevenção de novas ocupações habitacionais irregulares.