“Cozinhe mais com seus filhos, isso conecta a família e traz momentos de surpresa e
felicidade”, diz a nutricionista Juliana, parceira do Colégio Novo Tempo
No passado, era normal ouvir que criança gordinha, era criança saudável. Porém, com a
informação sendo cada vez mais acessível, isso caiu por terra. Segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS), temos mais de 380 milhões de crianças e adolescentes obesos no mundo. E o
pior, esse número continua crescendo. Por conta disso, a OMS tem pedido para que os
governantes busquem ações para reverter esse quadro que afeta diretamente na saúde
mundial. Crianças com obesidade podem desenvolver diversas doenças, como diabetes,
hipertensão, doenças cardiovasculares e diversas formas de câncer.
Tendo maior consciência dos danos causados pelo excesso de peso, pais têm adotado uma
alimentação mais saudável para seus filhos, evitando doces, gorduras e sódio. Estudos mostram
que o paladar do ser humano é desenvolvido nos primeiros dois anos de vida, e com essa
informação nas mãos, é entendido a importância de buscar uma alimentação mais natural
possível para os pequenos nos primeiros anos. Pensando nisso, colégios do Rio de Janeiro e de
São Paulo têm feito ações para estimular crianças e jovens a ter uma alimentação saudável.
Com nutricionistas no time, colégios do Brasil mudaram a forma de lidar com as refeições das
crianças, priorizando comidas naturais e evitando industrializados. Além disso, há instituições
lançando projetos em que levam os pequenos a vivenciar uma feira e a lidar diretamente com
uma horta.
Em Santos, temos o Colégio Novo Tempo, referência na educação local e que enxerga no lúdico,
o principal ponto para ajudar para que crianças não recusem os alimentos. “O lúdico, a
persistência, e usar estratégias, como o contato com o alimento em si, realizando receitas em
sala, deixando o momento mais leve, ajudam na recusa alimentar”, diz a nutricionista da escola,
Juliana, que aconselha ofertar os alimentos de forma variada: “Um alimento tem diversas
maneiras para se apresentar a uma criança, as vezes ela não curte uma cenoura crua ralada, mas
adora ela cozida e refogada” indica a profissional.