O ex-bolsista da Prefeitura, Gabriel Cristiano conseguiu também mais dois bronzes no Mundial disputado em Portugal, e homenageou Uilgner Rodrigues, falecido no Buraco Azul, no Ceará



O paratleta guarujaense, Gabriel Cristiano conseguiu realizar um grande feito na última semana. O nadador conquistou uma medalha de ouro e dois bronzes no Mundial Paralímpico de Natação, disputado na Ilha da Madeira, em Portugal. Com o feito, Gabriel colaborou para uma campanha histórica do Brasil no Mundial, terminando o torneio na terceira colocação geral.


A saga pelas conquistas começou no dia 14, quando Gabriel entrou na piscina para a final dos 100 metros borboleta, onde conquistou o terceiro lugar. No dia seguinte, disputando os 100 metros livre, veio sua segunda medalha de bronze no torneio; e dia 16, sua grande conquista do ouro nos 50 metros livre. Além dessas conquistas, o guarujaense ainda disputou o revezamento 4x100 medley, onde a equipe terminou com a quinta colocação na classificação geral.


Com os resultados, Gabriel Cristiano colaborou para a maior campanha da história do Brasil no Mundial Paralímpico de Natação, conquistando ao todo 53 medalhas, o triplo do conquistado em 2019.


Gabriel é ex-bolsista do Programa Bolsa Atleta da Prefeitura de Guarujá e, desde 2011, faz parte da Associação Paradesportiva da Baixada Santista (APBS), que tem sua Sede no Ginásio Guaibê (Av. Santos Dumont, 420 - Vila Santo Antônio). O paratleta treinou na Cidade, de 2012 a 2016, onde tomou impulso para hoje representar o país nos mais importantes torneios mundiais.


Com o feito realizado, Gabriel não esconde o sentimento de realização, mas também se lembrou de dedicar as conquistas ao amigo Uilgner Rodrigues, que morreu afogado recentemente no Buraco Azul, ponto turístico próximo à Jericoacoara, no Ceará.


“Sinto gratidão e orgulho em ser campeão mundial. Quem conhece a minha história sabe das dificuldades que passei para chegar ao topo. Mas venci, graças à minha fé e persistência. Quero aproveitar essa oportunidade para homenagear a família do Uilgner, que inclusive era meu amigo. Nós crescemos juntos e sei que a dor da família ainda é enorme, mas espero que eles possam sorrir um pouco depois dessa dedicatória”, disse.