Na manhã desta quarta (18), parte do teto do refeitório da UME Bernardo José Maria de Lorena foi ao chão e por pouco não atingiu a cabeça de um funcionário. Por sorte, poucos minutos antes, crianças que estavam no local foram retiradas. 


Na UME Ulysses Guimarães, as aulas tiveram de ser suspensas após destelhamentos e danos no forro. Em uma das salas o vento estourou os vidros da janela. Ninguém se feriu. 


Já na UME Estado do Amapá, telhas foram ao chão e também poderiam machucar seriamente alunos ou trabalhadores. 


Este é o retrato do sucateamento e falta de manutenção dos prédios públicos na Cidade, não só no Ensino como nas áreas da Saúde, Esporte, Lazer e Cultura. 


Não é possível aceitar que a cada mudança climática ou chuva um pouco mais intensa as escolas virem zonas de risco para alunos e educadores, prejudicando a continuidade do trabalho pedagógico. Além de não cumprir a Lei do Piso Nacional do Magistério e pagar abaixo do mínimo parte dos professores da rede, a administração economiza com manutenção e obras. Para onde está indo o dinheiro da Educação Básica?   


Por essas e outras que o prefeito Ademário é considerado inimigo número 1 da Educação e foi eleito o pior prefeito da Baixada Santista e Vale do Ribeira, com mais de 80% de reprovação nas pesquisas. 


Professores que estão sofrendo com falta de condições de trabalho na sua unidade, seja por danos causados pelas intempéries do tempo, seja pela decisão deliberada do governo de abandonar os próprios públicos, estão sendo orientados a fazer registros e enviar para o sindicato, com sigilo garantido. O material ajudará a abastecer um dossiê já encaminhado ao Ministério Público pelo SindPMC, denunciando a precarização.