A diretoria do sindicato Sindserv Guarujá está otimista com a campanha salarial dos 6 mil servidores municipais da ativa e 3 mil aposentados para a data-base de abril.
Seu presidente, Zoel Garcia Siqueira, recebeu o secretário municipal de finanças, Francisco José Rocha, quinta-feira (3), na sede da entidade, para tratar das negociações.
A visita foi agenda por sugestão do próprio secretário, que falou a Zoel, aos diretores Gildo Rosendo, Geane Maria, João Oliveira e Eduardo Alves sobre a análise técnica da folha salarial.
Valorização
dos servidores
Francisco Rocha estava acompanhado de seu adjunto, Raul Lancelotti, e do ex-secretário de finanças Edson Pietro Alvarez. Os sindicalistas gostaram do que ouviram.
“O secretário ligou para o sindicato e propôs o encontro, que fortalece o diálogo sobre as reivindicações da categoria, aprovadas em assembleia no começo de janeiro”, diz Zoel.
Para ele, a visita “reforça a expectativa de um desfecho positivo para a campanha, com a valorização dos servidores, que amargam 24 meses sem reposição das perdas”.
Encontro
com o prefeito
O sindicalista já estava otimista porque, convidado para reunião com a secretária municipal de planejamento, Polliana Iamonti, em 4 de janeiro, ele conversou com o prefeito Válter Suman (PSDB).
“E o que ouvi foi promissor”, diz o dirigente. “Percebi que a administração está disposta a propor um acordo satisfatório para compensar nossas perdas”. A vice-prefeita, Adriana Machado (PSD), estava presente.
Zoel, porém, recomenda ao funcionalismo que permaneça atento às atividades da campanha salarial, participando das assembleias e reuniões convocadas pela diretoria do sindicato.
Perdas da lei
federal 173-2020
As reivindicações foram aprovadas na assembleia de 6 de janeiro e enviadas ao prefeito no dia seguinte. A principal reivindicação é o reajuste salarial linear de 20%.
O índice, segundo Zoel, corresponde às perdas da categoria decorrentes da aplicação da lei complementar federal 173-2020, que proibiu correções salariais ao funcionalismo federal, estadual e municipal.
A categoria também reivindica auxílio-alimentação de R$ 890 e imediata retomada dos pagamentos dos benefícios da sexta parte, quinquênio e promoção horizontal, que foram suspensos pela lei 173.