* de 1º a 12/12, evento acontece de forma online e gratuita
* programação especial da Mostra Ecofalante de Cinema traz 31 títulos realizados de 1932 a 2021
O documentário “Raoni” (1978), assinado pelo cineasta e escritor belga Jean-Pierre Dutilleux (de “Amazon Forevar” e “Une Histoire Amazonienne”) e pelo fotógrafo e montador brasileiro Luiz Carlos Saldanha, abre a Mostra Xingu 60 Anos no dia 01/12, quarta, às 20h, na plataforma do evento.
Indicado ao Oscar de melhor documentário (em sua versão norte-americana, com locução de Marlon Brando) e que, na versão brasileira (com a voz de Paulo César Pereio), conquistou quatro premiações no Festival de Gramado, incluindo a de melhor filme, a obra acompanha a luta do cacique Raoni pela preservação do Parque Nacional do Xingu, ameaçado por grileiros, caçadores e madeireiras.
Promovida pela Mostra Ecofalante de Cinema, o especial Xingu 60 Anos marca as seis décadas de existência do Parque Indígena do Xingu. A programação conta com 31 filmes raros e atuais realizados de 1932 a 2021, assinados por nomes como Aurélio Michiles, Mari Corrêa, Maureen Bisilliat, Paula Gaitán, Vincent Carelli, Washington Novaes, Jesco von Puttkamer, ente outros, e uma nova geração de cineastas indígenas representada por Takumã Kuikuro e Kamikia Kisêdj, e debates com convidados.
A mostra acontece de 01 a 12 de dezembro, online e gratuita para todo Brasil. Os filmes e demais atividades podem ser acessados gratuitamente através do site do evento [https://www.ecofalante.org.
serviço:
Xingu 60 Anos – programação especial da Mostra Ecofalante de Cinema
de 01 a 12 de dezembro de 2021
online e gratuito
acesso aos filmes e demais atividades pelos endereços www.ecofalante.org.br
redes sociais
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www.facebook.com/
www.youtube.com/
Sinopse:
* “Raoni” (França/Brasil/Bélgica, 1978, 84 min) – Jean-Pierre Dutilleux e Luiz Carlos Saldanha
O cotidiano, a cultura, os costumes e as situações vividas pelas tribos que habitam a região do Parque Nacional do Xingu, por meio da figura de Raoni Metuktire, um cacique conhecido internacionalmente por sua luta pelos povos indígenas brasileiros. Um dos primeiros documentários de longa-metragem a abordar os problemas relacionados à questão indígena no Brasil, o filme teve uma carreira surpreendente. Sua versão norte-americana (com locução de Marlon Brando) foi indicada ao Oscar de melhor documentário e foi eleito como melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de São Francisco; a versão brasileira (com a voz de Paulo César Pereio) venceu os prêmios de melhor filme, fotografia, música (para Egberto Gismonti) e montagem no Festival de Gramado. Nos Estados Unidos, diversas personalidades se engajaram na sua divulgação, entre elas, os atores Dustin Hoffman, Jon Voight e Jeff Bridges. Outra curiosidade é a opção dos diretores pela fotografia em Cinemascope (tela larga), formato raramente utilizado no documentário.