A Prefeitura de Guarujá, no litoral de São Paulo, vai antecipar o recesso escolar da rede municipal de ensino a partir da próxima segunda-feira (22). Após a suspensão das aulas presenciais, a administração publicou a decisão no Diário Oficial do município nesta terça-feira (16). O período de recesso será de 11 dias, com retorno das atividades no dia 5 de abril, por meio de acesso remoto.

De acordo com a prefeitura, a antecipação se faz necessária por conta das novas restrições de combate ao coronavírus. Posteriormente, todas as unidades escolares retomarão o ano letivo dando continuidade ao projeto de ensino remoto. Desta forma, os alunos poderão acompanhar as aulas acessando o roteiro de estudos no site da prefeitura, ou retirando material impresso nas escolas.

A resolução da Secretaria de Educação compreende as unidades de Ensino Infantil, Fundamental I e II, profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e os Centros de Atividades Educacionais e Comunitárias (Caecs). Segundo a prefeitura, no caso das creches municipais, o recesso escolar acontecerá de 22 a 26 de março, no entanto, as atividades permanecerão suspensas de 29 de março a 2 de abril. As creches conveniadas permanecerão de recesso até 4 de abril.

Em relação às escolas particulares de Educação Infantil, que são parcialmente supervisionadas pelo município, a administração informou que orienta as unidades a seguirem a antecipação do recesso escolar adotada pela prefeitura.

Por meio de nota, o secretário de Educação Marcelo Nicolau informou que a reorganização do calendário escolar para este ano é necessária devido ao avanço da pandemia. “É preciso nos adaptarmos às novas medidas. Por enquanto, nossa previsão é de retomar o ano letivo com o Projeto de Ensino Remoto em abril, mas tudo depende do andamento da pandemia”.

Alimentação escolar

Desde 15 de março, a prefeitura mantém 13 unidades de ensino abertas para o fornecimento de merenda escolar aos estudantes da rede municipal de ensino. No período de recesso, os alimentos continuarão sendo fornecidos aos cerca de 34 mil estudantes matriculados na rede pública.