WILMINGTON, Estados Unidos (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que o principal infectologista do país, o dr. Anthony Fauci, continue exercendo sua posição de conselheiro-chefe de saúde para a equipe encarregada no novo governo de controlar a pandemia de Covid-19 após o democrata assumir a Presidência no dia 20 de janeiro, disse Biden à CNN na quinta-feira.

Fauci, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, conversou na quinta-feira com Biden e sua equipe para preparar o combate ao vírus, disse Biden na entrevista ao canal.

“Eu pedi que ele ficasse no mesmo cargo que ele já ocupa pelos últimos vários presidentes, e pedi que ele seja o conselheiro-chefe de saúde para mim e que integre minha equipe de combate à Covid”, relatou Biden.

O presidente eleito também afirmou que tomará a vacina da Covid-19 quando Fauci disser que é seguro, e que gostaria de ser vacinado em público.

“É importante comunicar ao povo americano que é seguro fazer isso”, disse.

Apesar das notícias de que vacinas contra o vírus podem começar a ser distribuídas nas próximas semanas, os Estados Unidos estão passando por um novo surto de hospitalizações e mortes. O número diário de mortes chegou ao segundo maior da pandemia na quarta-feira com 2.811 vidas perdidas, de acordo com uma contagem da Reuters.

Biden disse à CNN que ao assumir irá emitir um decreto ordenando que todos os norte-americanos usem máscaras em prédios federais e em transportes interestaduais, como aviões e ônibus.

“Eu vou pedir que o povo use máscara por 100 dias”, disse Biden. “Não é para sempre, 100 dias.”