Por G1 Santos
Empresa registra vazamento de gás no Porto de Santos, SP — Foto: Reprodução/Cubatão Notícias
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou em R$ 248 mil a empresa Ultrafértil S/A, controlada pela operadora logística VLI, pelo vazamento de gás amônia ocorrido no fim de abril no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O acidente teria sido causado pelo acionamento de uma válvula de segurança.
De acordo com a Cetesb, o vazamento se deu por causa de uma ruptura na junta de vedação da válvula do amoniaduto, obrigando à imediata evacuação do Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam), da VLI. Ainda segundo a Cetesb, a contaminação no ar, solo e água do estuário santista causou prejuízos danosos à fauna, flora e risco à saúde dos funcionários e da população.
No dia do vazamento, os funcionários da empresa foram retirados do terminal logo no início da ocorrência e, quando os bombeiros chegaram ao local, a própria equipe da empresa já tinha controlado o vazamento.
De acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Cubatão (Comdec), a amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de umidade. Segundo a Defesa Civil, a empresa dispensou os funcionários, controlou o vazamento e o Plano de Auxílio Mútuo (PAM) não precisou ser acionado.
Em nota, a VLI, responsável pelo terminal, informou à época que houve o acionamento da válvula de segurança do amonioduto instalado no Tiplam, em Santos. A empresa esclareceu que, de forma preventiva, a unidade foi imediatamente evacuada, seguindo o protocolo de segurança.
Procurada pelo G1, a VLI, empresa que administra o terminal em Santos informou que já foi notificada pela Cetesb e que vai analisar o conteúdo para adotar as providências cabíveis.
Equipes de emergência foram acionadas para atender vazamento de gás no Porto de Santos, SP — Foto: G1 Santos