Santos é a primeira colocada nas áreas de segurança, saneamento e sustentabilidade entre os 100 maiores municípios brasileiros. O levantamento faz parte do Índice de Desafios da Gestão Municipal (IDGM), da consultoria Macroplan, que acaba de ser divulgado pela Revista Exame, com estudos de cidades com a melhor oferta de serviços essenciais por área. A pesquisa também apresenta um ranking geral, onde a Cidade aparece em 11º lugar.
 
O IDGM considerou 15 indicadores de quatro grupos: educação, saúde, segurança e saneamento básico, sendo que Santos lidera em dois. E no ranking geral, o Município subiu seis posições no último ano e oito na última década, confirmando os resultados positivos conquistados pela Prefeitura em importantes setores que impactam diretamente na qualidade de vida dos moradores.


No IDGM Segurança, foram avaliadas as taxas de homicídio e mortalidade por acidente de trânsito. Com resultado de 0,918, Santos lidera entre as cinco melhores cidades, acima de São Bernardo do Campo (SP), com 0,909; São Paulo (SP), com 0,906, Mauá (SP - 0,898), e São José dos Campos (SP - 0,888). Neste grupo, a Cidade subiu duas posições de 2019 para este ano e três posições na década.


No ano passado, o Município já havia sido considerado um dos mais seguros do País pelo Atlas da Violência 2019, com a 11ª menor taxa de assassinatos. No mesmo ano, a Revista Veja apontou Santos com índice de segurança de nível europeu: 2,26 pessoas mortas anualmente para cada 100 mil habitantes, o mesmo de Oslo, capital da Noruega.


Saneamento e sustentabilidade
Outra importante pontuação refere-se ao IDGM Saneamento e Sustentabilidade, em que foram avaliados cinco itens: coleta de resíduos domiciliares (100% de cobertura), abastecimento de água (100%), atendimento de esgoto (99,93%), tratamento de esgoto (97,64) e índice de perda de água (14,28%).


Calculando a média, a Cidade assume o topo, com 0,982, acima de Maringá (PR), com 0,975, Franca (SP), com 0,970, Cascavel (PR) e Curitiba (PR), empatadas com 0,964. Na última década, o Município subiu 22 posições neste IDGM.


Este é o quarto estudo realizado pela Macroplan, que aponta os avanços de grandes cidades do País, como Piracicaba (SP), em 1ª lugar, São José do Rio Preto (SP), em 2º, e Maringá (PR), em 3º. As 12 primeiras posições no ranking são ocupadas apenas por cidades paulistas, sendo Santos a única localidade da Baixada Santista. E, em todo o levantamento, ela supera capitais como São Paulo (SP), Vitória (ES) e Florianópolis (SC).
Eficiência


Para o secretário de Governo, Rogério Santos, o resultado da pesquisa destaca a eficiência do plano de gestão da Cidade, que levou em conta a participação da população, apontando demandas e falhas, e a necessidade de economia e de enxugamento da máquina.


Na área da segurança, ele frisou os esforços que levaram a índices de criminalidade comparados aos da Europa, observando que, atualmente, a Cidade conta com cerca de 1.200 câmeras do Sistema Integrado de Monitoramento (SIM), sendo algumas com sistema de leitura de placas de veículos.
Em breve, os equipamentos estarão ligados ao novo Centro de Controle Operacional (CCO), que funcionará como um ponto central de monitoramento  em tempo real integrando o SIM, câmeras da Polícia Civil, Polícia Federal, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Samu; CET e EMTU; fiscalização da Prefeitura e concessionárias CPFL, Comgás e Sabesp.


“As melhores colocações em saneamento básico e coleta de lixo são resultados diretamente ligados à qualidade de vida, o que também contribui para atrair ainda mais empresas para a Cidade”, frisou o secretário Rogério, destacando o futuro Parque Tecnológico, considerado o primeiro hub de inovação da Baixada Santista.


O objetivo é que ele conecte empresas que buscam tecnologia, startups, empresas incubadas, investidores e instituições de apoio ao processo de inovação e alavancagem de negócios. Em fase final de construção, na Vila Nova, será entregue neste primeiro semestre.


“Superamos a crise de 2014, criamos novos programas e serviços. Agora, Santos se destaca de forma importante no conceito da economia criativa e nas vilas criativas, que atuam na capacitação, incentivo ao empreendedorismo e sustentabilidade. Os indicadores estão apontando para um futuro cada vez melhor”.