No exterior, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, adora o tapete vermelho dos diplomatas brasileiros, mas no Brasil ele os trata como inimigos, impedindo a tramitação de indicações de embaixadores. Nem sequer leu (é uma formalidade regimental), por exemplo, a indicação do diplomata Hermano Telles Ribeiro para a embaixada no Líbano, datada de 31 de julho. Alcolumbre estaria retaliando a recusa de sua indicação de um ex-ministro de Dilma (PT) para representar Bolsonaro na ONU. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Alcolumbre queria Mauro Vieira na ONU para retribuir rapapés em Nova York recebidos do embaixador, conhecido mestre da bajulação.
Foto: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO/JC
Durante todo o ano de 2019, até agora, só 29 embaixadores passaram pelo crivo do Senado. Foram 47 nos últimos seis meses de 2018.
Um dos mais limitados presidentes de sempre do Senado, Alcolumbre não diferencia um embaixador do chefe do Funrural no Amapá.