Obstáculos para proteger a Amazônia surgem onde menos se espera. Em 2018, com as queimadas avançando, o governo Michel Temer resolveu fazer campanha publicitária de caráter educativo nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde o problema é recorrente. Mas ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetou alegando “campanha eleitoral”. E Temer nem mesmo era candidato. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Weber avaliou que a lei proíbe propaganda oficial no período eleitoral. Autorizaria só após o segundo turno, quando só haveria cinzas.
Somente após a posse do novo presidente do TSE, ministro Luiz Fux, a campanha foi liberada. Mas o governo havia perdido o timing.
No Executivo é possível garimpar a informação, mas o Legislativo e o Judiciário guardam a sete chaves os números dos seus carros oficiais