Fortuna milionária circulou em contas de deputados e ex-deputados estaduais
Tiago Vasconcelos
Tiago Vasconcelos
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Jorge Picciani, do esquema de Sérgio Cabral, é apontado como um dos chefes da quadrilha. (Foto: Fernando Frazão/ABr)

A movimentação financeira “suspeita” de políticos e ex-deputados estaduais do Rio de Janeiro soma mais de R$ 740 milhões. É o que aponta relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, que andou monitorando a Assembleia Legislativa do Estado. O número 1 entre os suspeitos, Jorge Picciani movimentou R$478 milhões, sendo R$26 milhões nas próprias contas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Políticos do MDB, partido de Picciani e do filho Rafael (que movimentou R$9,3 milhões), são responsáveis por R$553 milhões suspeitos.

Flávio Bolsonaro não é citado pelo Coaf na lista dos 27 deputados e ex-deputados que realizaram movimentações financeiras suspeitas.

Fabrício Queiroz, ex-funcionário do senador eleito Flávio Bolsonaro, teria movimentado R$7 milhões em três anos, de 2014 a 2017.

O Coaf é órgão de inteligência, não investiga. Ele repassa informações que apura para órgãos como o Ministério Público Federal ou Estadual.

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