O governo Bolsonaro descobriu um certo “acordo de cooperação” – em inglês – pelo qual a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) transferiu para um organismo internacional a responsabilidade de fazer a perícia das ossadas do Cemitério de Perus. O “acordo”, firmado durante o governo Michel Temer, custou ao Brasil US$522.622, equivalentes a mais de R$2 milhões. O governo decidiu investigar se alguém locupletou-se do acordo infame.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O detalhe é que a perícia da Polícia Federal dispõe de know-how e de todo o aparto tecnológico para fazer o serviço, mas a CEMDP não quis.


Assinaram o “acordo” a presidente da CEMDP Eugênia Gonzaga, Flávia Piovesan, ex-ministra dos Direitos Humanos no governo Temer.Esse “acordo” com o PNUD, que driblou a licitação, ocorreu no âmbito do programa “Fortalecimento dos mecanismos da justiça de transição”.

A CEMDP foi criada com o objetivo de garantir indenização às famílias de vítimas da repressão. Mas vários dos seus atos serão investigados.