Escritórios políticos de parlamentares já custaram ao contribuinte mais de R$ 10 milhões entre janeiro e julho. Na Câmara o total ultrapassa R$ 8,4 milhões e no Senado já foram R$ 1,6 milhão. Tudo pago através da Cota para Exercício da Atividade Parlamentar, o “cotão”, com o qual deputados e senadores podem ser ressarcidos por quase qualquer despesa que venham a ter, incluindo aquelas dos “escritórios de apoio”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

No Senado, 71 dos 81 senadores pagam o aluguel ou algum outro tipo de custo do “escritório de apoio” através do cotão.

Na Câmara, 508 dos 513 deputados federais registram gastos com a “manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar”.


Os mineiros Patrus Ananias (PT) e Aécio Neves (PSDB) gastaram R$ 69,1 mil e R$ 61,5 mil respectivamente com seus “escritórios de apoio”.O deputado que mais gastou com o escritório foi Lafayette de Andrada (PRB-MG): R$ 76,7 mil apenas este ano. Três do “top 5” são mineiros.