“Nenhum servidor municipal pode ser punido por participar da greve geral
desta sexta-feira (14). O máximo que pode acontecer é a prefeitura não pagar
o dia parado”.
A explicação é do presidente do sindicato dos servidores estatutários
municipais de Santos (Sindest), Fábio Marcelo Pimentel. “É uma greve de
consciência”, pondera.
Em assembleia na noite desta terça-feira (11), a categoria aprovou a
participação no movimento nacional contra a reforma da previdência social.
“Foi uma decisão tranquila”, diz Fábio.
“Vamos parar contra os desmandos do governo”, defende o sindicalista. “Os
trabalhadores e os menos favorecidos não podem sofrer mais para aumentar a
concentração de riquezas no país”.
O presidente do Sindest reclama da reforma previdenciária e também da
diminuição dos investimentos públicos em saúde, educação, moradia e projetos
sociais.
Fábio diz que a prefeitura “não tem obrigação de pagar o equivalente ao dia
parado. Mas também não pode impor qualquer sanção aos grevistas, ressalvados
os serviços essenciais”.
“Nem mesmo cortar o descanso semanal remunerado a prefeitura pode. Por isso,
creio que a adesão ao movimento será ampla. O Brasil vai parar por causas
justas”, finaliza.