Qualquer investigação identificará sem demora os responsáveis por supostos vazamentos de relatórios do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Para impedir esse risco, o ex-diretor Antônio Gustavo Rodrigues implantou um sistema que bloqueia, no Coaf, a reprodução dos relatórios na forma física, em papel. É tudo digital, criptografado, sem opção de “imprimir”. Fontes do Coaf explicam que vazamentos só ocorrem no destino, pelos que têm acesso ao conteúdo. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O Coaf informa eventuais “movimentações atípicas” ao Ministério Público Federal ou a Polícia Federal, dependendo do caso.
Flávio Bolsonaro pediu à Corregedoria-Geral do Ministério Público para apurar possíveis vazamentos por procuradores do Rio.
O senador do PSL-RJ afirma que dados do seu sigilo fiscal e bancário, quebrado ilegalmente, apareceram logo em seguida na imprensa.
Hoje aposentado, Antônio Gustavo Rodrigues dirigiu o Coaf entre os governos FHC e Temer com implacável eficiência e total discrição.