Em vez de irritação, o mais recente mimimi do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), com ameaças veladas à reforma da Previdência, transformou-se em motivação. Agora, para a turma que atua na articulação do governo Bolsonaro, é questão de honra viabilizar a aprovação da PEC ainda que Maia faça corpo mole. Há dias, ao ser indagado sobre articulações da reforma, Maia lavou as mãos: disse que o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) é quem tinha de responder isso. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Maia disse ainda que não é mulher de malandro para ajudar na reforma enquanto “apanha” dos apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.
É como se agora Rodrigo Maia exigisse de Bolsonaro “imunidade” junto aos seus milhões de seguidores nas redes sociais.
A orientação é não entrar na “onda” de Maia, por isso logo após o mais recente chororô, só ouviu elogios do presidente, no ato dos prefeitos.
O plano dos articuladores do governo é não dar pretextos para Maia se afastar, tampouco dispensar sua ajuda na aprovação da reforma.