A Polícia Federal parece ter decidido que informações “do sistema” têm mais valor que documentos originais emitidos por instituições públicas. No Rio Grande do Norte, um cidadão teve a emissão do passaporte negada, apesar de estar com todos os documentos (originais e cópias) exigidos pela PF, porque os dados da dispensa militar “não estavam no sistema” consultado. O certificado emitido pelo Exército foi ignorado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O cidadão foi orientado a ir à junta militar inserir os dados no sistema e ainda teve de pagar R$ 17,08 pela 2ª via do documento que já possuía.
A PF afirma oficialmente que “de posse do documento original” dados podem ser preenchidos normalmente. Na prática, a teoria foi ignorada.
Indignado, o cidadão diz não acreditar que a “desculpa do sistema fora do ar”, ouvida em vários órgãos públicos, chegou à Polícia Federal.