O banco Goldman Sachs usou sem a menor cerimônia autoridades do governo federal como o ministro Paulo Guedes (Economia), em evento secreto cujo acesso foi proibido à imprensa. Se têm a afirmar, esclarecer ou anunciar, autoridades públicas devem fazê-lo publicamente. Além de Guedes, secretários do seu ministério também falaram em declarações secretas a clientes e convidados do banco. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Participando de eventos dessa natureza, autoridades correm o risco de sofrerem a acusação de privilegiar grupos e interesses financeiros.
Projeto do ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União, obriga autoridades a tornar público o conteúdo de reuniões privadas.
Se aplicar o que preconiza, o presidente Jair Bolsonaro deveria no mínimo cortar o ponto do ministro e dos seus auxiliares.