Entre os casos suspeitos de “indenização de perseguido político” na auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) está o de Antonio Carlos Nunes de Lima, o “Coronel Nunes”, presidente da CBF. Ele era cabo da FAB por engajamento, com prazo para sair, mas alegou que sua “baixa” foi “perseguição política” e ganhou da Comissão de Anistia a bolada de R$243 mil em 2003, e pensão vitalícia de quase R$15 mil mensais. Curiosamente, após a FAB, Nunes entraria depois na Polícia Militar do Pará, onde se destacou no combate à guerrilha do Araguaia. A informação é do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.

A indenização ao coronel Nunes ocorreu sob empenho pessoal do advogado Márcio Thomaz Bastos, ministro da Justiça do governo Lula.

Há suspeitas de treta na Comissão de Anistia como os R$26 milhões já gastos no “Museu da Memória”, em BH, que não saiu do papel.

Projetado para a UFMG, o milionário “Museu da Memória”, que existe só no papel, já foi alvo de operação da Polícia Federal.

À vontade para meter a mão no bolso do contribuinte, a Comissão de Anistia gastou R$7 milhões em um HD com fotos.