A Polícia Federal promove investigação para identificar um dos políticos que aparecem entre os beneficiários da propina paga pela Odebrecht por um projeto votado no Senado. O inquérito corre no Supremo Tribunal Federal (STF).
O valor, de R$8,5 milhões, teria sido distribuído entre cinco senadores, entre maio e agosto de 2012, pela aprovação de uma proposta que beneficiava a Braskem, braço químico do grupo Odebrecht.
Quatro desses senadores já foram identificados: Romero Jucá (RR) e Renan Calheiros (AL), do MDB, além de Delcídio do Amaral (ex-líder do governo Dilma Roussef e ex-PT, além de Gim Argello (PTB-DF).
O nome que ainda está por ser revelado era tratado na Odebrecht pelo codinome de “Glutão” e teria ficado com propina no valor de R$3 milhões.
Em depoimento prestado em Brasília, o [ex-executivo da Odebrecht] Cláudio Mello disse não se lembrar quem era o “Glutão”. No termo de declarações consta que “o declarante não se recorda no momento qual o nome da pessoa para qual tenha sido indicado este codinome; que o declarante se compromete a verificar junto à empresa Odebrecht informações que possam auxiliar na identificação da pessoa de codinome Glutão”.