Prefeitura e Unisanta elaboram inventário arbóreo a partir de

ferramenta do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado

 

A Prefeitura de Guarujá celebra o Dia da Árvore, neste 21 de setembro, com o cadastramento de 11.453 exemplares no aplicativo ArBio, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT/SP). A meta é a criação do Plano Municipal de Arborização Urbana. O levantamento é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam), em parceria com a Universidade Santa Cecília (Unisanta), para a elaboração do inventário arbóreo em vias públicas.

 

Diariamente, o aplicativo ArBio é abastecido com informações precisas. O software aponta o risco de queda das árvores, que simula o exemplar submetido a 12 velocidades de vento, indicando possibilidades de ruptura no solo. As atividades em campo são desempenhadas por universitários de Biologia que recebem bolsa auxílio de R$ 550,00, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP).

 

Os dados consistem em espécie, tamanho, características do local de plantio (situação da calçada, presença de rede elétrica e outras) e estado fitossanitário, a chamada saúde da “chamada floresta urbana”. Alguns bairros que recebem os cadastros no momento são Guaiúba, Santa Rosa, Astúrias, Tombo, Centro, Santo Antônio, Pae Cará, Vila Alice e Parque Estuário.

   

Guarujá tem menor índice de quedas na Região

Desde 2018, a Prefeitura de Guarujá investe na substituição de árvores com risco de queda, como a espécie ‘ficus’, proibida em vias públicas devido ao crescimento acelerado e histórico de danos às tubulações e calçadas. O trabalho rende à Cidade o menor índice de ocorrências na Baixada Santista.

 

Em caso de anormalidades estruturais em vias, calçadas ou imediações com árvores, a população deve acionar a Semam no número (13) 3308-7858, para uma visita técnica. Após a análise, todos os protocolos serão adotados.

 

Quase 50% do território protegido

Atualmente, Guarujá possui duas Áreas de Proteção Ambiental (APAs), as Serras do Guararu e de Santo Amaro, instituídas respectivamente em 2012 e 2021. Juntas, elas somam quase 50% de todo o território, e a primeira já teve, inclusive, o seu modelo de governança reconhecido mundialmente pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).