Agência de fomento tem linhas sustentáveis para investimentos na melhoria da qualidade de vida
em cidades paulistas; recursos podem ser usados em instalações de energias renováveis,
saneamento, mobilidade urbana e outros projetos

 

Quem vive na região do Pirapitingui, em Itu, não se preocupa mais com o desabastecimento de água. Uma obra da estação elevatória de água bruta foi realizada pela prefeitura do município com recursos emprestados pela Desenvolve SP, agência de fomento do Governo de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O governo municipal obteve mais de R$ 2,3 milhões – com a linha de crédito Municípios Sustentáveis – para bombear a água do rio para ser tratada e distribuída às residências.

 

“Com esta instalação, estamos beneficiando cerca de 50 mil pessoas. As linhas de financiamento da Desenvolve SP ajudam muito a resolver problemas crônicos das cidades paulistas, como a questão da água no Pirapitingui”, destaca Leandro Tresoldi, secretário adjunto de Obras de Itu. “Obras como essa seriam muito custosas se a Prefeitura utilizasse recursos próprios. Antes, os moradores da região só recebiam a água captada de uma represa. De junho a setembro, havia desabastecimento, justamente na época da estiagem”, complementa.

Prefeitura de Itu obteve crédito de R$ 2,3 milhões junto à Desenvolve SP para viabilizar a estação de água da região do Pirapitingui


A Desenvolve SP dispõe de carteira diversificada de produtos para atender às necessidades de gestores públicos e de micros, pequenos e médios empreendedores paulistas. A Linha Municípios Sustentáveis viabiliza investimentos destinados a projetos que reduzam a emissão de CO² e minimizem o impacto ambiental nas atividades da administração pública. “Apoiar propostas e processos produtivos mais limpos se tornou necessidade nos negócios. O empreendedor consciente vê hoje oportunidades de crescimento na preservação dos recursos naturais e qualidade de vida para quem vive nas cidades”, afirma o presidente da Desenvolve SP, Ricardo Brito.

 

A mesma LMS, destaca Brito, também pode financiar itens de eficiência energética e energias renováveis (iluminação pública para implementação de tecnologia LED ou superior) e projetos de geração de energia fotovoltaica, além de mobilidade urbana limpa (aquisição de veículos elétricos, estações de carregamento e infraestruturas e projetos para implantação de Bus Rapid Transit (BRT), ciclovias, Saúde, Educação e inclusão digital (conceito de “Cidades Inteligentes”). As taxas de juros partem de 3% ao ano acrescidas de Selic. O prazo para pagar chega a dez anos e a carência é de um ano.

 

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