Uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) promete melhorar a qualidade de vida dos munícipes. Isso porque o projeto “Ser Ativo”, fruto desta união, busca desenvolver ações de prevenção a doenças crônicas por meio de um grupo comunitário, com atividades como jogos, dinâmicas, terapias e exercícios físicos. Para participar da iniciativa, basta ser morador de abrangência da USF Centro e comparecer às quintas-feiras, a partir das 9 horas, na Rua Cuba, 175, no Jardim Mosteiro. O objetivo é que, posteriormente, o projeto seja expandido para as demais USFs.



Os métodos utilizados nos grupos ainda estão em fase de avaliação, já que o intuito é atender as demandas dos participantes, de acordo com o estilo de vida e objetivos do público-alvo.  Por exemplo, o intuito de Sônia Maria de Oliveira, professora aposentada, é emagrecer. “Mas emagrecer além da estética, sabe? Vim para me sentir mais leve e, inclusive, o grupo me surpreendeu em relação a dinâmicas que melhoram a convivência”, explica a aposentada durante a primeira reunião, que aconteceu na última quinta-feira (5).


O PROJETO

As doenças crônicas foram escolhidas após a equipe realizar um diagnóstico do território, com análises e encontros em diversos equipamentos do Município durante seis meses. Os servidores do projeto variam entre médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, educador físico, nutricionista, psicólogos e alunos dos cursos de educação física, fisioterapia, assistência social e terapia ocupacional da Unifesp e medicina da Universidade Lusíadas. Além do projeto de intervenção que atuará no Município, “Ser Ativo” aproximará universitários da realidade do dia a dia no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

O QUE TERÁ?

A intenção da equipe é ouvir os pacientes, que devem ter a participação ativa para que as atividades sejam direcionadas à necessidade de cada um: “o projeto irá se moldar. Queremos conhecer a realidade da região e ajudar em questões como diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas de maneira mais específica, de acordo com o estilo do paciente. Por isso estamos sempre abertos a sugestões para as próximas atividades semanais”, explica a diretora de planejamento da Secretaria de Saúde, Guacira Nóbrega Barbi.

 INÍCIO

No primeiro encontro, o grupo passou por acolhimento, dinâmicas, alongamentos, relaxamentos e terapia comunitária. Tudo aconteceu com a participação efetiva de todos os integrantes, pois até mesmo os alongamentos aconteciam por meio da sugestão de cada pessoa. “A iniciativa é muito boa, pois é importante conhecer as demandas dos pacientes que possuem doenças crônicas, já que o tratamento é constante, e melhor ainda conseguir atendê-las por meio de um projeto tão dinâmico”, destaca a diretora da Rede de Atenção Básica, Débora Cristiane de Almeida.