Maioria chegou ao STF sem qualquer experiência de julgador
Redação
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Plenário do Supremo Tribunal Federal. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Parte do Supremo Tribunal Federal (STF) torcia o nariz, de quase asco, à eventual indicação de Sérgio Moro como ministro da corte em razão de um velho preconceito: ele é “apenas juiz de primeiro grau”. Mas esses mesmos ministros não se opõem à nomeação de Moro após uma temporada no Ministério da Justiça. Isso funcionaria como forma de “limpar” a biografia de Moro. Quanta bobagem. Até porque a maioria dos ministros do STF não tem experiência anterior na magistratura. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A aceitação do convite de Bolsonaro, confirmada ontem, “pavimenta” seu eventual ingresso no STF, quando surgirem as primeiras vagas.

A próxima vaga no STF surgirá com a aposentadoria do ministro Celso de Mello, que atingirá os 75 anos em 1º de novembro de 2020.

Sob Moro, o Ministério da Justiça ganhará o Coaf e CGU e ele teria autonomia para reformular a Polícia Federal, por exemplo.

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