A Polícia Federal vai investigar uma mensagem postada em redes sociais em tom de ameaça a presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber. Mesmo antes do segundo turno das eleições, o autor da mensagem afirma que o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, já estaria eleito e que não aceitaria outro resultado para o pleito. 

De acordo com ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, foi a própria Rosa Weber quem comunicou a Polícia Federal sobre a ameaça. 

Jungmann falou com a imprensa nessa terça-feira, após assinar uma orientação conjunta do Ministério da Segurança e do TSE sobre a conduta de mesários e policiais durante o segundo turno das eleições. O ministro afirmou que objetivo é padronizar a forma de ação, registrando as denúncias de problemas no aplicativo "Pardal", da Justiça Eleitoral.

 O resultado dessa investigação será publicado na internet para dar transparência e evitar que se crie suspeita sobre o sistema eleitoral brasileiro. Raul Jungmann anunciou que, até o fim desta semana, a Polícia Federal deve concluir as seis investigações abertas a partir de problemas relatados por eleitores no primeiro turno.

 O ministro da Segurança Pública avaliou que a resposta rápida é a melhor forma de combater as mentiras espalhadas por fake news. E defendeu punição para quem divulga boatos. Nenhum representante do TSE comentou sobre a assinatura do documento ou sobre a ameaça a ministra Rosa Weber.

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